Direção Geral - Espirito Santo

Apocalipse: Os sete anos da grande tribulação

Apocalipse: Os sete anos da grande tribulação

Apocalipse: Os sete anos da grande tribulação

Quando o anticristo se manifestar, o caos na Terra começará e, então, será tarde demais para muitos

 

O Senhor Jesus confirmou as palavras dos profetas do passado, com relação à Grande Tribulação, quando proferiu o sermão profético. Muito se tem escrito a esse respeito, e também muitos têm interpretado esse tempo de agonia profunda de maneira diversificada.

Dentre várias interpretações, há aquela que não só corresponde ao sentido literal da Bíblia, mas também à progressão e rapidez dos fatos caóticos que se sucedem a cada dia no nosso planeta.

Sendo assim, acredita se que a Grande Tribulação terá duração de sete anos. Mas considerando a Grande Tribulação propriamente dita, ela começará na segunda metade da septuagésima semana de anos.

Os primeiros três anos e meio da tribulação são o tempo do engano mundial com o anticristo; especialmente do engano de Israel. A Grande Tribulação acontece na segunda metade dos sete anos.

Alguns teólogos creem que o atual líder da Babilônia será substituído por outro, convertido do judaísmo à religião que se diz dominante. Isto será feito com vistas ao principal objetivo da Babilônia, que é transferir a sua sede mundial para Jerusalém.

A História registra que essa ambição babilônica tem sido buscada ao longo dos séculos, pois os sacerdotes da Babilônia não podem admitir que a sua religião tenha a sua sede mundial justamente no mesmo lugar em que foram cometidas as maiores atrocidades contra os verdadeiros discípulos do Senhor Jesus, e no mesmo chão onde foi derramado o sangue de milhares de inocentes!

Este tem sido o espinho atravessado na garganta da Babilônia! E aí também está a razão pela qual a sua sede mundial não tinha relações diplomáticas com Israel.

Durante a Segunda Guerra Mundial, o líder supremo da Babilônia deu um grande passo para chegar ao seu objetivo: colaborou com o partido nazista, a fim de eliminar todos os judeus da Europa e, assim, impedir que o Estado de Israel pudesse ser novamente erguido. Mas é como está escrito: “Ele frustra as maquinações dos astutos, para que as suas mãos não possam realizar seus projetos. Ele apanha os sábios na sua própria astúcia; e o conselho dos que tramam se precipita” (Jó 5.12,13).

O fato de a Babilônia ter sido conivente com Hitler na matança de seis milhões de judeus – além de mais de cinquenta milhões de pessoas durante toda a Segunda Guerra Mundial – ocorreu porque ela mantém bem viva a sua obsessão antiga.

Mas como o próprio Deus já havia determinado a reconstrução do Estado de Israel, nem toda a força política do mundo pôde impedir que isto se tornasse realidade.

O próximo líder supremo da Babilônia, como vimos, deverá ser um ex-judeu, e se isto acontecer, então que a Igreja do Senhor Jesus se prepare, pois o fim terá chegado!

Das Escrituras Sagradas podemos concluir que a Tribulação começa com a assinatura de uma aliança entre a Babilônia, representada pelo anticristo, e Israel. Isso acontecerá tão logo ocorra a morte do atual líder babilônico.

Tudo se dará muito rápido. A mesquita muçulmana em Jerusalém deverá ser destruída por um terremoto, e quase que imediatamente se construirá o terceiro templo dos judeus, e os serviços de sacrifícios judaicos entrarão automaticamente em vigor. Daniel profetizou a esse respeito, dizendo: “Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele.” Daniel 9.27

Ora, este “ele” se refere ao anticristo, e o “assolador” nos remete ao domínio cruel da besta. Durante a metade da primeira semana, o anticristo fará aliança com Israel e permitirá que seja reconstruído o terceiro templo, no lugar da mesquita muçulmana.

Mas após três anos e meio ele fará cessar os sacrifícios e a oferta de manjares. É justamente aí que ele será identificado como inimigo número um de Israel; mas então será tarde demais.

(*) Texto retirado do livro "O Estudo do Apocalipse", do bispo Edir Macedo